Comunidade da Escola de Engenharia realizará enquete para definir se próxima eleição para direção da unidade será paritária
O Conselho da Escola de Engenharia realizou reunião extraordinária no dia 02 de setembro para apreciação do regimento referente à consulta para a direção da unidade na gestão 2024-2028. O regimento foi elaborado por uma Comissão designada pela Portaria 033/2024 e propunha que o peso do voto de docentes + técnicos seria de 80% e o peso do voto dos estudantes seria de 20%. Além disso, propunha um redutor que pondera o peso de cada categoria em relação ao número de votos válidos da mesma.
“Considerando que temos 238 docentes, 117 técnicos e 8000 estudantes na EE, passaríamos dos atuais 70-15-15 para cerca de 55-25-20”, destacou a representante sindical da ASSUFRGS na EE, Tatiana Calvete, durante Assembleia Geral da categoria, realizada no dia 11 de setembro. Em conversa com os colegas TAEs da Engenharia, foi apontado que, justamente agora que o CONSUN deixou de usar subterfúgios e aprovou a consulta paritária, teríamos a melhor oportunidade de aprovar isso também na consulta para a Direção da EE. Foi também comentado, que a utilização de um critério diferente, seja qual for, em cada Unidade enfraquece a paridade na Universidade como um todo, o que é muito ruim para a democracia universitária.
Na reunião, não houve consenso para aprovação da fórmula com peso de 80-20 e, considerando que a maioria dos TAEs da Engenharia são a favor da paridade, os atuais representantes no CONSUNI apresentaram uma contraproposta, paritária. Foi decidido então que nos dias 23 e 24 de setembro será feita uma enquete através do portal de eleições da UFRGS com os três segmentos da Engenharia para verificar se são a favor da paridade na consulta para Diretor(a) e vice- Diretor(a) da Engenharia. O resultado da enquete será usado para orientar o voto dos conselheiros na reunião do Consuni que fará a eleição.
A ASSUFRGS Sindicato convoca todos os colegas TAEs e os estudantes da Engenharia a votar favorável à paridade na enquete e assim mostrar que a comunidade da engenharia quer uma unidade mais democrática!