Em reunião com reitoria do IFRS, ASSUFRGS cobra não retrocesso na jornada de trabalho e apoio ao cumprimento do acordo de greve

Nesta quinta-feira (17), a Coordenação da ASSUFRGS Sindicato esteve reunida virtualmente com a reitoria do IFRS. Representaram o sindicato, o Coordenador Geral, Gabriel Focking, o Coordenador Jurídico, Ricardo Souza e os Representante Sindicais do IFRS, Nidiana Pohl dos Santos e Fabiano Holderbaun. Pela gestão, participaram Júlio Xandro Heck, Reitor do IFRS, Marc Emerim, Diretor de Gestão de Pessoas e Lucas Coradini, Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional.

O apoio do IFRS à pauta de greve foi um dos temas da reunião. O Reitor da instituição informou ao sindicato que buscou junto ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) uma posição em defesa do acordo de greve. Segundo ele, a movimentação nacional gerou a publicação de um ofício onde o presidente do conselho, Elias de Pádua Monteiro, solicita à Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que cumpra o acordo. Confira a íntegra do documento, clicando aqui.

Sobre a revisão das normativas internas do IFRS (jornada, ponto eletrônico e PGD), a Coordenação da ASSUFRGS cobrou da reitoria que não ocorram retrocessos para a categoria TAE. O Reitor garantiu que a instituição buscará uma leitura mais progressista possível das normas para que a vida dos técnicos do IFRS não mude substancialmente. O sindicato ponderou que essa não é a leitura inicial que a categoria está fazendo, inclusive no que diz respeito a um controle de frequência mais rígido estar sendo imposto aos técnicos.

O Diretor de Gestão de Pessoas informou ao sindicato que vem trabalhando desde 2019 com a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o tema do controle de frequência. Porém, segundo ele, a posição recente da controladoria foi mais firme no sentido de fazer alterações no controle da jornada flexibilizada do instituto. Junto a isso, existe a questão do PGD, que para a reitoria pode representar uma possibilidades de melhorar a jornada e a forma de trabalhar no IFRS. Entendemos que o mesmo possa ser expediente oportuno em determinados setores, sem prejuízo ou substituição a jornada flexibilizada de 30h, já praticada há décadas na instituição.

A ASSUFRGS Sindicato está presente nos Grupos de Trabalho que estão debatendo a revisão das normativas sobre a jornada no IFRS. Saiba mais.