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UFRGS tem o maior número de projetos aprovados em edital voltado a desastres climáticos

O enfretamento das mudanças climáticas é uma prerrogativa da UFRGS que ficou evidente na cheia de maio passado quando, durante a pior enchente da história gaúcha, atuou nas mais variadas frentes científicas prestando serviços gratuitos à população atingida. Essa é uma atuação da Universidade reforçada com a nomeação da nova Reitoria, a partir de setembro de 2024, em especial com a promessa de criação da Secretaria Especial de Emergências Climáticas e Ambientais (Seecam) ainda neste ano.

Esse compromisso se alinha com o resultado final do Edital 06/2024 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), divulgado em dezembro, que aprovou 27 propostas submetidas pela UFRGS, consagrando a instituição como aquela com maior número de projetos contemplados no edital.

O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Voltado a Desastres Climáticos teve 82 propostas aprovadas de um total de 247 submetidas, com uma suplementação de R$ 15 milhões, além dos R$ 30 milhões previstos. O objetivo do edital é apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que visem contribuir com o entendimento de causas, riscos e impactos dos desastres climáticos no Rio Grande do Sul, bem como para a elaboração de medidas de prevenção, resiliência e resposta relacionadas a tais eventos.

Para o pró-reitor de Pesquisa da UFRGS Flavio Kapczinski a Universidade teve o seu esforço reconhecido com o sucesso das submissões aprovadas, tanto em número de projetos como em recursos captados. “Isso nos qualifica como uma universidade pública engajada em produzir pesquisa de qualidade para as demandas de nosso estado”.

Os projetos de pesquisa terão um prazo de execução de 24 meses e contemplam várias linhas temáticas como: aspectos de engenharia, arquitetura e infraestrutura; comunidades em situação de vulnerabilidade social e econômica; difusão e adoção de medidas de resiliência e resposta a desastres climáticos, entre outras.

Como resultado, espera-se que essas iniciativas auxiliem na tomada de decisões baseadas em evidências científicas, bem como na elaboração e aperfeiçoamento de políticas públicas de enfrentamento dos desastres climáticos.

Fonte: UFRGS Notícias