Notícia

“Apesar de continuar a negociação, o governo federal está enrolando. É preciso intensificar a greve na Ufrgs e organizar ações que permitam maior visibilidade ao nosso movimento, principalmente uma caravana a Brasília na próxima semana.” Esta foi a principal deliberação da Assembléia Geral na manhã desta segunda-feira, dia 25.

Nossa Greve completa 28 dias. Com o ingresso da UFMA, UFSJ (Universidade de São João Del Rei), UFGD (Universidade de Dourados) totalizamos 46 Universidades em Greve.

Relatório da reunião com o Ministério do Planejamento e MEC no dia 21/6

Na sexta-feira, dia 22, o Comando Local de Greve realizou uma Plenária contra o PLP 1/2007 na Sala Fahrion da Reitoria. A reunião contou com entidades do funcionalismo, deputados federais, dirigentes partidários e o reitor da Ufrgs. Também estavam presentes a CUT/RS, a Conlutas e a Intersindical.

A Central Única dos Trabalhadores repudia a criação de 600 cargos comissionados no governo federal e o reajuste concedido pelo governo, através de medida provisória, da remuneração de 21.563 servidores da administração pública direta, de autarquias e fundações ue ocupam cargos comissionados. Os reajustes variam de 30,57% a 139,75%.

Em audiência pública realizada na quinta-feira, 21 de junho, na Comissão de Trabalho da Câmara, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo disse que o Governo enviará o projeto que regulamenta o direito de greve do servidor público em agosto.

Para seguir mostrando força – como nos atos que realizamos em conjunto com Santa Maria, Pelotas e Rio Grande – temos que investir. Gastos como camisetas, bonés, carro de som, ônibus, café da manhã, comando em Brasília, são necessários. Inclusive, para pressionar as negociações com o governo, a Fasubra está propondo uma caravana a Brasília, portanto, mais gastos.

Mais de 300 trabalhadores da Furg e das universidades federais de Pelotas, Santa Maria e Porto Alegre deram um abraço simbólico no Hospital Universitário (HU) da Furg na tarde desta quinta-feira (21). A ação fez parte do ato público promovido pelos técnicos grevistas da Furg, com participação de servidores da UFSM, UFRGS e UFPel.

A quatro dias de decidir se adota ou não o sistema de cotas raciais e sociais, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul teve alguns de seus prédios pichados contra a medida. As paredes da UFRGS amanheceram com frases como “Negros só se for na cozinha do restaurante universitário”, “Lugar de macaco é no zoológico” e “Voltem pra senzala, cotas não”.

Nesta sexta (22), às 14h, será realizado uma Plenária sobre o PLP 01/07 na Sala Fahrion da Reitoria. Participarão da Plenária as quatro Universidades Federais do Estado, as Centrais Sindicais (CUT, Intersindical e Conlutas), o Reitor e vários sindicatos de servidores públicos.Os deputados federais do RS também foram convidados.